Motivado pela palestra de Inovação e Tecnologia da Amcham Salvador que Thiago Mota (Novo Expediente) e Ana Pires (Clara Idea) proferiram sobre o ambiente de inovação na Bahia, escutei um termo que me chamou bastante atenção. Não havia, até aquele momento, escutado o termo “inteligência coletiva”.
Não pelo termo em si, mas por sua aplicação na gestão das organizações e de como o mundo mudou exponencialmente. Se eu achava que as coisas haviam se transformado, foi naquele momento que me veio à mente Luiz França (Kordsa), Cesar Almeida (ABRH Brasil) e nossa visita a Fábrica da Pirelli em Feira de Santana, onde fomos recepcionados pelo Gerente Executivo de RH da Pirelli, Jabio Pita. A conversa girou sobre a gestão em tempos exponenciais em um universo destinado aos propósitos.
Diferente da gestão nas décadas passadas no qual estávamos em busca de especialistas, hoje precisamos saber um pouco mais de tudo, ou melhor, do todo. Ter um diploma acadêmico, ser um especialista ou um técnico em alguma função, não é mais o básico necessário para fundamentar um profissional. Estamos sendo colocados à prova de nossas capacidades e a todo momento reinventando a nós mesmos. É impressionante, a dimensão do conhecimento que jorra no mundo e que está sendo necessário para a gestão de negócios, afinal existe uma imensidão de novas tecnologias e ferramentas sendo desenvolvidas ao mesmo tempo.
A inteligência coletiva me chamou atenção, pois me veio à mente, a trajetória de nossa empresa, a Agência Nova Café, dedicada ao mundo do endomarketing, bem como a nossa inserção em um mundo de tecnologia de aplicativos, redes sociais e apoio à implantação e treinamento em tempos de compliance.
O mundo mudou, e nós também fomos rápidos em nossa transição. Mas, sabemos que isso também não é o suficiente. Diante das incríveis mudanças aplicadas nos modelos de gestão, nas quais nos inserimos, encontramos o engajamento de profissionais como peça fundamental para o desenvolvimento desta ferramenta chamada Inteligência Coletiva. A criatividade associada a capacidade de cruzar informações para solução das mais variadas demandas organizacionais, tornou-se fundamental.
Não adianta um profissional ser especialista em uma determinada área se ele não consegue enxergar como sua função é importante para a organização, e como ele é um influenciador de mudanças neste mesmo ambiente. As diretrizes humanas, os propósitos, a gestão das redes de relacionamento estão ligados intrinsecamente ao sucesso das empresas. Estamos diante de novos momentos que fluem e permeiam as organizações de forma tão rápida quanto um piscar de olhos.
Não estamos mais tratando das necessidades das pessoas, e sim de como os sonhos serão realizados. Não é mais um modismo de gestão que determina métodos. Estamos, meus amigos, tratando de um novo olhar de verdade, para empresas com propósitos sociais e que geram receita, lucros, dividendos.
O foco no resultado não deixou de existir. O que está em permanente transformação é a visão sobre o negócio. O conhecimento adquirido por cada colaborador, e a gestão de sua empregabilidade nas mais variadas funções da rede em cadeia de uma empresa, se tornaram fundamentais para a sobrevivência no mundo dos negócios. A aplicação de endomarketing para o engajamento de colaboradores associada à gestão de novas ideias passa por esta transformação. Empresas estão conseguindo ampliar sua lucratividade, bem como sua participação de mercado, ouvindo seus colaboradores e gerindo idéias, possibilidades, que permitem redução de custo operacional, ampliação de capacidade produtiva e melhores métodos de gestão de colaboradores.
A utilização da inteligência artificial para aplicação de novas estratégias, com base em banco de dados de inteligência coletiva já vem sendo estudado e aplicado ao redor do mundo. Processos de gestão, quando bem desenhados, nos permitem otimizar processos, adequando pessoas a novas funções e enxergando potenciais mercados, o que é crucial para todos.